Webdocumentário | Como os camponeses do Norte de Moçambique têm resistido à chegada das grandes empresas de agricultura by Divergente | 8 Aug 2018 Mozambique | land grabbing Com a chegada dos grandes investimentos agrícolas ao Corredor de Nacala, uma das regiões mais férteis e povoadas de Moçambique, milhares de pessoas têm vindo a ser expropriadas e aguardam, até hoje, que as promessas de uma vida melhor se cumpram. Com a chegada dos grandes investimentos agrícolas ao Corredor de Nacala, uma das regiões mais férteis e povoadas de Moçambique, milhares de pessoas têm vindo a ser expropriadas e aguardam, até hoje, que as promessas de uma vida melhor se cumpram.
Emissões impossíveis: Como a indústria de carne e laticínios está aquecendo o planeta by GRAIN y Institute for Agriculture and Trade Policy (IATP) | 2 Aug 2018 Climate Dentro de poucas décadas, as maiores empresas globais frigoríficas (de carne) e de laticínios (de derivados de leite de origem animal) poderão superar a ExxonMobil, Shell e BP como as maiores fontes de poluição do clima. Justo quando o planeta precisa reduzir drasticamente suas emissões de gases de efeito estufa, os gigantes globais da proteína animal estão exacerbando o consumo, ao acelerarem a produção e as exportações. A GRAIN e o IATP examinaram as 35 maiores empresas do mundo e descobriram que a maioria não informa suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), e poucas possuem metas para a redução de suas emissões totais. É urgente construirmos sistemas alimentares que atendam às necessidades de agricultores, de consumidores e do planeta. Para tanto, precisamos quebrar o poder dos grandes conglomerados frigoríficos e de laticínios e responsabilizá-los por sua excessiva pegada climática. Dentro de poucas décadas, as maiores empresas globais frigoríficas (de carne) e de laticínios (de derivados de leite de origem animal) poderão superar a ExxonMobil, Shell e BP como as maiores fontes de poluição do clima. Justo quando o planeta precisa reduzir drasticamente suas emissões de gases de efeito estufa, os gigantes globais da proteína animal estão exacerbando o consumo, ao acelerarem a produção e as exportações. A GRAIN e o IATP examinaram as 35 maiores empresas do mundo e descobriram que a maioria não informa suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), e poucas possuem metas para a redução de suas emissões totais. É urgente construirmos sistemas alimentares que atendam às necessidades de agricultores, de consumidores e do planeta. Para tanto, precisamos quebrar o poder dos grandes conglomerados frigoríficos e de laticínios e responsabilizá-los por sua excessiva pegada climática.
Grandes empresas frigoríficas e de laticínios estão aquecendo o planeta by GRAIN e Institute for Agriculture and Trade Policy (IATP) | 2 Aug 2018 Media releases | Climate Novo relatório revela como as estratégias de crescimento das 35 maiores empresas frigoríficas e de laticínios do mundo aumentam suas emissões, prejudicando esforços globais para evitar perigosas mudanças climáticas. Novo relatório revela como as estratégias de crescimento das 35 maiores empresas frigoríficas e de laticínios do mundo aumentam suas emissões, prejudicando esforços globais para evitar perigosas mudanças climáticas.
Campanha reitera sua posição contra o Prosavana em Moçambique by Campanha “Não ao Prosavana” | 6 Jun 2018 Mozambique | land grabbing A Campanha “Não ao Prosavana” tomou conhecimento, através do relatório da última reunião sobre o Prosavana, presidida pelo Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar no dia 4 de Abril, que os governos de Moçambique, Brasil e Japão, estão a tomar acções com vista à implementação efetiva do programa Prosavana na região norte do país, ignorando assim todas as contestações dos camponeses e camponesas, dos moçambicanas e moçambicanas e das organizações da sociedade civil, afiliadas ou não à Campanha Não ao Prosavana. O relatório é claro ao afirmar que “é preciso avançar, não vamos ter todo o pensamento igual. Alguns não querem, mas é preciso avançar”. A Campanha “Não ao Prosavana” tomou conhecimento, através do relatório da última reunião sobre o Prosavana, presidida pelo Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar no dia 4 de Abril, que os governos de Moçambique, Brasil e Japão, estão a tomar acções com vista à implementação efetiva do programa Prosavana na região norte do país, ignorando assim todas as contestações dos camponeses e camponesas, dos moçambicanas e moçambicanas e das organizações da sociedade civil, afiliadas ou não à Campanha Não ao Prosavana. O relatório é claro ao afirmar que “é preciso avançar, não vamos ter todo o pensamento igual. Alguns não querem, mas é preciso avançar”.
Terras da Harvard sob escrutínio, em disputa por títulos no Brasil by Bloomberg | 12 May 2018 Brazil | land grabbing Mais um investimento agrícola da Universidade de Harvard enfrenta problemas. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) da Bahia afirma que está investigando se terras atribuídas a uma empresa vinculada a um fundo patrimonial (endowment) de Harvard estão em situação irregular, a ponto de abrir um processo pedindo a anulação das matrículas dessas terras. Mais um investimento agrícola da Universidade de Harvard enfrenta problemas. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) da Bahia afirma que está investigando se terras atribuídas a uma empresa vinculada a um fundo patrimonial (endowment) de Harvard estão em situação irregular, a ponto de abrir um processo pedindo a anulação das matrículas dessas terras.
Sementes em resistência by ANAFAE, REDSAG, Red de Biodiversidad, Grupo Semillas, Acción Ecológica, Articulación Nacional de Agroecología, Acción por la Biodiversidad e GRAIN | 26 Mar 2018 Multimedia | Seeds Sementes em resistência é uma animação desenvolvida como parte do documentário "Sementes, bem comum ou propriedade corporativa?" realizado em 2017 por um grupo de organizações latino-americanas que trabalham em todo o continente na defesa de sementes nativas e crioulas como base da Soberania Alimentar dos Povos. Sementes em resistência é uma animação desenvolvida como parte do documentário "Sementes, bem comum ou propriedade corporativa?" realizado em 2017 por um grupo de organizações latino-americanas que trabalham em todo o continente na defesa de sementes nativas e crioulas como base da Soberania Alimentar dos Povos.
O programa de terras do Banco Mundial no Estado do Piauí, Brasil, é uma licença para a grilagem de terras by Campanha Nacional em Defesa do Cerrado | 26 Mar 2018 Brazil | land grabbing O Banco Mundial está financiando um programa de titulação de terras ou de “regularização” de terras no estado brasileiro do Piauí, onde grandes áreas de terra foram retiradas (griladas) de comunidades locais e ilegalmente ocupadas pelo agronegócio. As comunidades locais, incluindo comunidades de quilombolas (descendentes de escravos negros) e povos indígenas, estão sendo violentamente deslocadas de suas terras tradicionais e enfrentam contaminação das águas e solos, aumento da violência contra seus líderes comunitários, desmatamento e perda da biodiversidade. O Banco Mundial está financiando um programa de titulação de terras ou de “regularização” de terras no estado brasileiro do Piauí, onde grandes áreas de terra foram retiradas (griladas) de comunidades locais e ilegalmente ocupadas pelo agronegócio. As comunidades locais, incluindo comunidades de quilombolas (descendentes de escravos negros) e povos indígenas, estão sendo violentamente deslocadas de suas terras tradicionais e enfrentam contaminação das águas e solos, aumento da violência contra seus líderes comunitários, desmatamento e perda da biodiversidade.
O Coletivo de Sementes da América Latina apresenta o documentário: Sementes, bem comum ou propriedade privada? by ANAFAE, REDSAG, Red de Biodiversidad, Grupo Semillas, Acción Ecológica, Articulación Nacional de Agroecología, Acción por la Biodiversidad y GRAIN | 5 Feb 2018 Seeds | Multimedia Produzido em conjunto por oito organizações da América Latina e editado pela Radio Mundo Real, o documentário "Sementes, bem comum ou propriedade privada?" recolhe as experiências e lutas dos movimentos de defesa de sementes nativas e cioulas na Equador, Brasil, Costa Rica, México, Honduras, Argentina, Colômbia e Guatemala. Produzido em conjunto por oito organizações da América Latina e editado pela Radio Mundo Real, o documentário "Sementes, bem comum ou propriedade privada?" recolhe as experiências e lutas dos movimentos de defesa de sementes nativas e cioulas na Equador, Brasil, Costa Rica, México, Honduras, Argentina, Colômbia e Guatemala.
Territórios de solidariedade: Carta do Quebeque (Canadá) by Organizações da sociedade civil | 20 Nov 2017 Brazil | Canada | land grabbing Neste dia, 20 de novembro, quando o Brasil comemora o Dia da Consciência Negra, as instituições que assinam esta carta vêm manifestar sua solidariedade aos movimentos sociais do Brasil, notadamente, aos povos e comunidades do campo, das águas e das florestas. Neste dia, 20 de novembro, quando o Brasil comemora o Dia da Consciência Negra, as instituições que assinam esta carta vêm manifestar sua solidariedade aos movimentos sociais do Brasil, notadamente, aos povos e comunidades do campo, das águas e das florestas.
III Conferência triangular dos povos: Em declaração, povos afirmam não ao ProSAVANA by Campagna Não ao ProSAVANA | 31 Oct 2017 Mozambique | land grabbing Reuniram-se na Cidade de Maputo, na III Conferência Triangular dos Povos organizada pela campanha Não ao ProSavana nos dias 24 e 25 de Outubro de 2017, cerca de 200 pessoas dentre as quais camponeses, camponesas, representantes de movimentos sociais, organizações não-governamentais, organizações de fé, académicos, estudantes, ativistas, pessoas de boa-fé e membros da Campanha Não ao ProSavana dos três países (Moçambique, Brasil e Japão) com objetivo de refletir de forma profunda e democrática o modelo de desenvolvimento de Moçambique. Reuniram-se na Cidade de Maputo, na III Conferência Triangular dos Povos organizada pela campanha Não ao ProSavana nos dias 24 e 25 de Outubro de 2017, cerca de 200 pessoas dentre as quais camponeses, camponesas, representantes de movimentos sociais, organizações não-governamentais, organizações de fé, académicos, estudantes, ativistas, pessoas de boa-fé e membros da Campanha Não ao ProSavana dos três países (Moçambique, Brasil e Japão) com objetivo de refletir de forma profunda e democrática o modelo de desenvolvimento de Moçambique.
Caravana internacional investigará impactos de grilagem de terras e violações de direitos humanos na região do Matopiba by FIAN Brasil | 5 Sep 2017 Brazil | land grabbing Uma delegação internacional está no Brasil desde o domingo (03/09) para realizar uma Caravana entre os dias 04 a 15 de setembro, com o intuito de investigar as denúncias de violações de direitos humanos e impactos ambientais como resultado da financeirização do mercado de terras agricultáveis na região conhecida como Matopiba, que compreende áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Uma delegação internacional está no Brasil desde o domingo (03/09) para realizar uma Caravana entre os dias 04 a 15 de setembro, com o intuito de investigar as denúncias de violações de direitos humanos e impactos ambientais como resultado da financeirização do mercado de terras agricultáveis na região conhecida como Matopiba, que compreende áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
A nova face do colonialismo: os Acordos de Parceria Económica da UE com a África by GRAIN | 21 Aug 2017 Corporations Desde 2002, países da África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP) têm negociado um acordo recíproco de livre comércio, chamado de Acordo de Parceria Económica (APE), com a União Europeia (UE). Embora tenha sido descrito como uma varinha de condão para industrializar e desenvolver os países da ACP, trata-se, na realidade, de um acordo injusto que se insere num marco colonial. Apesar de pouco divulgado, o APE tem enfrentado uma oposição contínua em muitos países da ACP, sobretudo por causa dos seus efeitos devastadores sobre pequenos agricultores. Os casos de alguns países africanos que apresentaremos a seguir ilustram a forma como pequenas comunidades estão a lutar para retomar o controlo sobre os seus recursos e proteger os seus mercados contra a enxurrada de alimentos processados baratos da UE, junto com pesticidas e organismos geneticamente modificados. Desde 2002, países da África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP) têm negociado um acordo recíproco de livre comércio, chamado de Acordo de Parceria Económica (APE), com a União Europeia (UE). Embora tenha sido descrito como uma varinha de condão para industrializar e desenvolver os países da ACP, trata-se, na realidade, de um acordo injusto que se insere num marco colonial. Apesar de pouco divulgado, o APE tem enfrentado uma oposição contínua em muitos países da ACP, sobretudo por causa dos seus efeitos devastadores sobre pequenos agricultores. Os casos de alguns países africanos que apresentaremos a seguir ilustram a forma como pequenas comunidades estão a lutar para retomar o controlo sobre os seus recursos e proteger os seus mercados contra a enxurrada de alimentos processados baratos da UE, junto com pesticidas e organismos geneticamente modificados.
Fundos de pensão fomentando a grilagem de terras no Brasil by Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, GRAIN, Inter Pares e Solidarity Sweden - Latin America | 3 Nov 2016 Land | Multimedia Em todo o mundo, produtores rurais estão perdendo as suas terras, frequentemente de forma violenta, para grandes companhias e especuladores que veem terras produtivas como um investimento lucrativo. Mas quais são os complexos mecanismos que estão por trás desses processos? Em todo o mundo, produtores rurais estão perdendo as suas terras, frequentemente de forma violenta, para grandes companhias e especuladores que veem terras produtivas como um investimento lucrativo. Mas quais são os complexos mecanismos que estão por trás desses processos?
Procuradoria Regional do Sul do Piauí abre processo por grilagem de terras contra negociante by Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, GRAIN, Inter Pares, Solidarity Sweden-Latin America, FIAN e National Family Farm Coalition | 20 Jul 2016 Media releases Um comerciante de terras brasileiro envolvido na venda de terras agrícolas para fundos de pensão dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Suécia poderá sofrer processo criminal por ter grilado terras. O Procurador da Vara Agrária do sul do estado do Piauí entrou com ordem de cancelamento de 124.400 hectares de terras ilegalmente adquiridas por Euclides De Carli na área da cidade de Santa Filomena, no sul do Piauí. A decisão foi oficializada em 5 de julho de 2016 pelo procurador Francisco Santiago pelo motivo de prática de grilagem de terras. O procurador pretende entrar com processo criminal. Um comerciante de terras brasileiro envolvido na venda de terras agrícolas para fundos de pensão dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Suécia poderá sofrer processo criminal por ter grilado terras. O Procurador da Vara Agrária do sul do estado do Piauí entrou com ordem de cancelamento de 124.400 hectares de terras ilegalmente adquiridas por Euclides De Carli na área da cidade de Santa Filomena, no sul do Piauí. A decisão foi oficializada em 5 de julho de 2016 pelo procurador Francisco Santiago pelo motivo de prática de grilagem de terras. O procurador pretende entrar com processo criminal.
Agroindústria, um passo para a dependência alimentar da África by GRAIN | 17 Jul 2016 Na aldeia de Yalifombo, na República Democrática do Congo (RDC), às margens do rio Congo, havia uma comunidade essencialmente agrícola. Ali foi possível ver como a economia local, que girava em torno do cultivo tradicional de dendê, desmoronou devido ao aumento espetacular das plantações industriais. Em toda a sub-região, seja em Mundemba (Camarões) ou em Mboma (Gabão), observa-se que a agroindústria compete cada vez mais com economias agrícolas locais. O sistema promovido hoje por determinadas políticas públicas está destruindo os sistemas que, há muito tempo, beneficiam os agricultores. Na aldeia de Yalifombo, na República Democrática do Congo (RDC), às margens do rio Congo, havia uma comunidade essencialmente agrícola. Ali foi possível ver como a economia local, que girava em torno do cultivo tradicional de dendê, desmoronou devido ao aumento espetacular das plantações industriais. Em toda a sub-região, seja em Mundemba (Camarões) ou em Mboma (Gabão), observa-se que a agroindústria compete cada vez mais com economias agrícolas locais. O sistema promovido hoje por determinadas políticas públicas está destruindo os sistemas que, há muito tempo, beneficiam os agricultores.